Dermatomiosite (DMS)

Os cães domésticos podem apresentar uma vasculopatia inflamatória da pele e do músculo, denominada Dermatomiosite (DMS), equivalente a Dermatomiosite juvenil humana.

Os sinais clínicos iniciais da DMS são crostas e descamações no rosto, orelhas, ponta da cauda e/ou ao longo das proeminências dos ossos dos membros e pés. A perda muscular pode se manifestar como atrofia da musculatura da cabeça, dificuldade em comer, beber, engolir e uma marcha de passos elevados.

A DMS é uma doença imunomediada que normalmente se desenvolve após um gatilho ambiental – como vacinação ou infecção viral – e é exacerbada por estressores subsequentes, como exposição à luz ultravioleta.

O exame genético disponível para a DMS é realizado no exterior, não estando disponível no Brasil até esse momento. O resultado apresenta o genótipo para dois genes, locus A e B, e um haplótipo do complexo do antígeno leucocitário do cão (DLA) – representado por números, sendo o 002:01 equivalente ao “C” – que foram relacionados ao risco de ocorrência da DMS.

A combinação dos genótipos A, B e C confere um risco de ocorrência da doença que pode ser baixo (0-5%), moderado (33-50%) ou alto (90-100%), portanto, filhotes de pais de baixo risco ainda podem ter alto risco de desenvolver a DMS, assim como cães de alto risco ou afetados podem produzir filhotes de baixo risco dependendo do resultado da combinação dos genes dos pais no acasalamento realizado.

 

Para saber mais sobre Dermatomiosite (DMS), clique AQUI.

Clique AQUI para acessar o Resumo do artigo sobre dermatomiosite de Evans JM – Clemson University

Deixe um comentário