Anomalia do olho do Collie (CEA) e Atrofia Progressiva de Retina (PRA-CNGA1)
Anomalia do olho do Collie (CEA) e Atrofia Progressiva de Retina (PRA-CNGA1) são doenças oculares hereditárias que podem ser observadas em shelties. Ambas possuem testes genéticos comercialmente disponíveis que permitem planejamento de acasalamentos de forma a evitar essas doenças na ninhada, assim como reduzir as incidências na raça.
A Atrofia Progressiva de Retina (PRA CNGA1) nos shelties é considerada uma doença de herança autossômica recessiva, o que significa que duas cópias do gene mutante responsável pela doença são necessárias para o aparecimento dela, portanto, para a ocorrência de um filhote doente, ambos os pais devem ser portadores do gene (Wiik, 2015). Esse exame genético é realizado no exterior, não estando disponível no Brasil até esse momento.
No caso da CEA, há um teste genético disponível comercialmente, inclusive no Brasil, associado a um marcador tipicamente ligado à doença. O CEA nem sempre se manifesta, apesar da predisposição genética estar presente, e cães com ambas as cópias do gene para a doença podem eventualmente ser saudáveis (Palanova, 2015).